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domingo, 30 de junho de 2013

Amigos

Amigo Adilson No teu último Email me deparei com aquela foto linda do IPÊ II e da referência a respeito dos “plantadores” do mesmo, um deles meu conhecido “o Pfau”, me sinto meio parente dele, talvez dada a sua habilidade, sua devoção a uma causa comum, ou talvez porque o mesmo mantém um relacionamento bem próximo de você. (não posso deixar de lembrar do Caminha que desperta também a minha admiração). Pois bem me questionei intimamente e não me surpreendeu essa devoção à causas outras, que não as pessoais a que você se dedica, estas por exemplo: da semeadura de Ipê amarelo; o envolvimento com a comunidade maçônica; aquele grupo de amigos que se encontram frequentemente em jantares para botar o papo em dia, etc. O questionamento a que me referia se particularizava a uma certa inveja desse seu modo de vida, sob o meu olhar, quando comparado a mediocridade social solitária a que me destinei. Fico, por opção, sentado atrás desse computador juntando palavras e as disponibilizando em frases, parágrafos, capítulos, etc., e postergando um vivenciamento da realidade esperando, quem sabe um dia modificar essa letargia e assumir uma atividade mais dinâmica, ou senão, mais participativa socialmente... Vejo aquelas cores lindas do Ipê, no fundo vejo a antiga ponte da estrada de ferro da Rede Ferroviária Federal “Rio do Sul-Itajaí”, abaixo o próprio Rio Itajaí, e me ponho a divagar... Quando ainda bem jovem, isso a uns quatrocentos anos atrás, (setembro/1966), juntamente com meu irmão César (15 anos) fizemos de caiaque uma viagem de Itajaí a Blumenau. É bem verdade que não havia aquela folhagem amarela do ipê, mas a ponte e o rio já lá estavam e a vivenciamos, por certo. Como diria Cecília Meireles: “o vento passou e trouxe consigo tantas lembranças, que tornei a viver contigo enquanto ele passava”. Deixado este momento de nostalgia bucólica, quero então cumprimentá-lo pela sua persistência em manter um amigo que não lhe dá retorno, e mesmo assim admiti-lo integrado ao seu relacionamento pessoal. Desculpa essa negligência, espero não abusar da sua amizade, prometo numa dessas rodadas que você fizer com os seus “jantarianos” e eu por felicidade estiver por aí, se permitido for, confraternizar com vocês e curtir toda essa comilança consorciadamente. Pois bem, já te convidei várias vezes para vir a Santarém, mas entendo que é difícil largar as atividades profissionais e se embrenhar numa empreitada insólita. Hoje porem, refaço o convite em outras bases motivacionais. Meu filho (28 anos) atualmente residindo em Brasília, funcionário do MRE casa com uma moça daqui que também reside em Brasília e exerce a função de odontóloga, no dia 03/Ago/2013 e ficaríamos felizes em receber em nossa casa você e sua esposa. De repente as distâncias não são tão longas, as passagens não tão caras e o apreço não tão pequeno e você bota esse seu fusca num avião e vem juntamente com a “patroa” compartilhar com a minha família esse evento tão significativo para nós. Alea jacta est! Quem sabe você não abre uma frente aqui em Santarém para repovoar de ipê as margens do Amazonas e Tapajós, é bem verdade que demoraria um “tempinho”, mas que é isso para quem vai viver a vida toda! Abração: Cb 450-07001-Furtado-2ª Cia FZO - 23 BC- Joinville SC- 5ª RM- 5ª DI-16ª CSM -3º Ex. 1969 (medalha Mal. Hermes).

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